Nota de Clajadep: debido a las ‘negociaciones’ del MST con Lula que han cerrado puertas a la lucha de base, los otros movimientos del campo han extendido notablemente su accionar, algunos de ellos con grupos urbanos de desempleados, y se encuentran en plena ofensiva de ocupaciones rurales y urbanas. Se trata de un aliento que junto a la huelga de trabajadores publicos puede permitir una retomada de las luchas sociales con mayor vigor desde abajo para impedir la puesta en practica de los acuerdos Lula-FMI.
Vean la noticia:
O Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) promove ‘dia de luta’ em quatro Estados
MACEIÓ - O Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) realiza hoje, em quatro Estados - Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais e Goiás - um dia nacional de luta pela reforma agrária, contra o desemprego e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Os líderes do MTL protestam também contra a violência no campo, que resultou na morte de pelo menos dois integrantes do movimento: Otávio Amaro, assassinado em Novo Lino (AL), em 2001; e Felipe Neto, assassinado em Flexeiras (AL), em 2000. Eles exigem também a liberdade para o líder do MTL em Alagoas, Valdemir Agustinho, que está com prisão decretada pela Justiça do Estado desde 11 de julho de 2002. O militante é acusado de interditar rodovias, promover saques e invasões de prédios.
Cerca de 9 mil famílias participam dos protestos. O MTL foi criado em 18 de agosto de 2002, em Goiânia, a partir da fusão de três movimentos: MT, MLS e MLST de Luta. O Movimento atua com trabalhadores de transportes alternativos, estudantes, professores e sem-teto.
Em Alagoas, o MTL mobilizou cerca de 800 famílias de sem-terra e interditou trechos de três rodovias.
Eles exigem agilidade nos processos de desapropriações, assentamentos para 1,5 mil sem-terra e 5,5 mil cestas básicas para 800 famílias acampadas.
Além disso, o MTL quer audiência com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e com o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Marcelo Rezende, para discutir os problemas no campo nos Estados onde
Mais 3 engenhos são ocupados em Pernambuco
Ação da OLC, que envolveu 263 famílias, faz parte de uma jornada de 35 invasões
RECIFE - Trabalhadores sem-terra ligados ao movimento Organização da Luta no Campo (OLC) fizeram ontem mais três ocupações, desta vez no município de São Benedito do Sul, em Pernambuco. Desde o dia 2, o movimento promoveu 23 invasões dentro da programação da jornada de luta, que prevê um total de 35 ocupações no Estado, até amanhã, com a participação de três mil famílias, reivindicando agilidade na reforma agrária.
Foram ocupados por 263 famílias os engenhos Segurança (700 hectares), Timbó (800 hectares), e São Benedito de Baixo (600 hectares), todos pertencentes à Usina Frei Caneca, cujas terras estão abandonadas há seis anos, de acordo com a OLC.
Cerca de 150 integrantes do Movimento Trabalho Luta e Liberdade (MTL), que congrega sem-terra, sem-teto e desempregados, ocuparam ontem o pátio externo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Recife, das 10 às 16 horas.
Eles reivindicam 5 mil cestas básicas e uma audiência com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto e com o presidente nacional do Incra, Marcelo Resende, com quem se reuniram anteontem à noite, num encontro com todos os movimentos do campo em Pernambuco.