Estudantes da Metodista protestam
Estudantes da Metodista reivindicam redução de mensalidade
Alunos da Universidade Metodista de São Paulo protestaram contra os útimos aumentos das mensalidades. A manisfestação ocorreu na noite desta quarta-feira e parou a rodovia Anchieta, altura do km 14, em São Bernardo do Campo.
A Polícia Militar foi chamada e prendeu seis estudantes da Universidade que foram levados para o 2° Distrito Policial da cidade e, depois, transferidos para o 1° DP. Além disso, um aluno ficou ferido. Os manifestantes traziam faixas com os dizeres “Manifestação Estudantil pela redução da mensalidade” e “Educação não é Mercadoria”. Eles fizeram um ‘apitaço’ e gritavam: “vamos ensinar a reitoria que educação não é mercadoria” e “vem, vem pra luta vem”.
Na manifestação, os estudantes fecharam as duas pistas locais da Via Anchieta, altura do km 14, sentido capital. Após algum tempo, eles liberaram somente uma das pistas para a passagem dos veículos. Os Policiais tentaram conter os universitários com tiros de bala de borracha e spray de pimenta. Indignados com a reação policial, os manifestantes afirmam que o movimento apenas está reivindicando redução da mensalidade e melhor utilização dos equipamentos da instituição. Funcionários da Ecovias, concessionária que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, organizaram o tráfego no local e desviaram o fluxo para a pista central.
O início do protesto foi em frente ao Edifício Delta, que abriga os cursos de comunicação. Em seguida, os estudantes passaram por todos os outros prédios da universidade convocando os demais estudantes. Acompanhados de um carro de som, todos se concentraram na rua Sacramento, em frente a portaria principal, e depois foram até a Anchieta.
Os alunos distribuíram panfletos na universidade com algumas exigências. Entre elas, está a apresentação da planilha de custos conforme determina a lei 98710/99; o fim das taxas extra-mensalidades; a discussão entre professores, estudantes e administração sobre a prioridade de investimentos; o acesso a todas as normas da universidade e revogação das que atacam o direito de livre manifestação e organização discente; a renovação e atualização periódica do acervo da biblioteca; e a rediscussão do atual sistema de catracas eletrônicas por conta do cotidiano transtorno que causa aos estudantes.
No fim da noite, a Universidade Metodista divulgou uma nota em que reconhece “o direito do corpo estudantil de se mobilizar por melhores condições de ensino, pesquisa e extensão”. Segundo a nota, a instituição de ensino está aberta às negociações, mas afirma que ainda não é o momento para aceitar as reinvidicações. “A Metodista está aberta ao diálogo e entende que algumas reivindicações podem ser consideradas e analisadas pela reitoria, o que será feito em momento oportuno, diz a nota.