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Textos urgentes: Todos somos Carlos

11.04.07

(Textos en portugués y en castellano)

Textos urgentes
>
> Todos somos Carlos
>
> Estes textos, escritos por docentes de diferentes
> matérias, provincias,
> escolas, correram fóruns, listas de emails e espaços
> de discussão virtual.
> Surgiram como uma forma de processar coletivamente a
> morte e de impulsionar
> o encontro real, na marcha que em diferentes pontos
> do país expressou isto
> que aqui compartilhamos.
>
> O povo os vê passar e se perguntam quem são. O que
> fazem essas pessoas
> caminhando atrás de um caminhão no meio da estepe
> patagônica. A gente se
> pergunta que haverão feito para andar de baixo do
> sol, cortando em tajos a
> tarde e as madrugadas. Que coisa rara os leva a
> seguir adiante agora que
> chove e se tapam com uma larga lona e o que é mais
> estranho, riem.
> ¿Do que eles riem?, ¿ por que dançam?, ¿por quê o
> caminhão leva a música em
> lugar de levar-los eles?
> São professoras e professores que decidiram mudar o
> percurso tranquilo de
> seu protesto, convencidos que essa rota é a correta,
> seguros de estar nesta
> viajem com as coisas necessárias.
> Caminham atrás de um caminhão que poderia
> carregar-los, mas em lugar de
> subir nele eles puseram outras coisas importantes
> como a música ou a água, e
> um microfone que irão agarrando Chato ou Cali desde
> que avisaram que o
> futuro têm um doce nome e que estamos em tempo.
> Vão sobre uma grossa capa de deserto que recobre
> apenas um gigantesco
> inframundo de petróleo.
> Recentemente me dou conta: a maioria dos caminhões
> que cruzam a este outro
> tão desencaminhado, são dos que transportam
> justamente os fluídos do
> subsolo.
> Vão os caminhantes armando uma trilha que faz
> pequena franja no princípio.
> Passando as horas os pés se vem negros, devagar se
> vão fundindo neste solo
> todo um poço, até ficarem sujos.
> Os caminhantes são trabalhadores da educação de
> Neuquén do sindicato Aten,
> que vão sobre um campo de petróleo pedir que as
> escolas possam funcionar, e
> exigir escola pública em boas condições para todos,
> pedir salários dignos.
> O povo que conhece a estes governantes têm dúvidas
> de que sua reclamação
> seja escutada, mas começam a entender rapidamente
> tudo, inclusive a risada e
> a alegria.Estes trabalhadores vão rindo e cantando
> porque têm razão.
> Têm razão.
> Merecem que o salário seja aumentado e caminham
> sobre a capital de forma que
> apenas tapam o petróleo mas não tapa a injustiça.
> Como educadores sabem que a melhor maneira de
> ensinar é semeando uma
> pergunta, e eles todos são uma pergunta caminhando
> pelo deserto picado de
> povlo. Por Cutral Có, de mapuzungún Kitral Có ou
> seja fogo e água, o
> petróleo como venha melhor.
> Na época do email e das mensagens por teléfone, para
> fazer escutar uma
> reclamação nada se mudou. As injustiças se avisam
> caminhando como no
> arrastão, ou saindo as ruas como e nas puebladas.
> Esta boa a rua.
> Em apenas cinco dias recorrem os duzentos kilômetros
> e ainda que são 15.000
> os companheiros entrando em Neuquén, o governo não
> atende a visita, lhe dá
> as costas com desprezo e má educação.
> Uns dias mas tarde começam os piquetes. Entre os
> viajantes que vem
> interrompendo seu caminho há alguns decididamente
> solidários, outros que
> põem em marcha suas perguntas sobre este país tão
> vasto e cheio de
> problemas, e outros que não encontram entre as
> categorias de pensamento que
> manejam, nome para o que vem. Estes últimos acomodam
> a situação até
> converte-la em algo que é para eles um assunto
> possível: “voçês não são
> professores”, afirma uma jovem que baixa de um carro
> que parece um ovni, e
> elegendo a um lhe busca os olhos e diz “vos sois um
> cabeza que está aquí por
> um linguiça”. O “cabeza”, um professor de literatura
> de Zapala, a olha e
> recorda desse livro de Salinger que lhe gosta leer
> com seus estudantes, a
> parte que o professor se esforça por fazer entender
> algumas coisas ao garoto
> que o visita em sua casa e que apesar dele falar e
> lhe falar, o outro que vê
> desde a janela ao lago congelado pensa: “aonde irão
> os patos no inverno”.
> O ovni, ainda que não se fosse com sua raça, espera
> a duas horas atrás da
> barricada de gomas e paus, e levanta vôo bastante
> mais rápido que o
> chevrolet 400 cujos ocupantes sitiantes, souberam
> compartir este mesmo
> instantes os mates e o afeto.
> Passou a caminhada, passam os piquetes mas não há
> nenhum modo de
> entender-se. Quando as professoras e professores
> falam de seus sonhos, do
> lado do governo falam de negócios. Então ainda que o
> tema seja o mesmo, o
> tratamento que lhe dá cada um os torna assuntos
> diferentes. _ Para o governo
> a escola e a política toda, é uma PIME; um boliche
> que ainda e quanto durem
> ligados, lhes dará lucros.
> Voltam os piquetes, porque o que têm razão assiste
> na serena convicção e
> alegria de estar fazendo o correto, mas agora algo
> no negócio dos eternos
> candidatos começa a romper-se e então, contra os que
> caminham e esperam,
> atiram os gases e os tiros.
> Um projétil de tamanho de uma cartucheira explode
> contra a cabeça de Carlos
> Fuentealva, um querido professor de química que em
> um segundo esparrama seus
> conhecimentos junto a alegria do bem que vão os
> garotos do terceiro ano,
> sobre o asfalto de Senillosa.
> A rádio agora exagera dizendo que o companheiro se
> debate entre a vida e a
> morte, ainda que todos saibamos que em um debate se
> escutam as duas partes e
> aqui o projétil que se instalou no crânio, têm a
> palavra.
> Quando há um crime há um criminoso, ainda que as
> responsabilidades tentem
> dissolver-se entre vocês de mando e obediências
> devidas. Outra vez.
> Che, Sobisch, assassino, covarde, ¿a quantos mais de
> nós pensás disparar um
> tiro? ¿Quantos mortos te parece que fazem falta para
> que tenhas razão de
> alguma coisa?
> A gente que os olha passar já sabe quem são. Os
> nomes de alguns vão pintar
> na casa do governo pedindo audiência a justiça.
> Assim como um dia apareceu
> escrito o nome de Teresa, “Teresa Rodríguez, culpada
> de estar alí”.
> Isto vai ser assim todas as vezes, todo o tempo,
> sempre.
> Até que haja justiça. Porque como nos diz Freire
> refletindo sobre a
> fatalidade: as coisas não são assim, estão assim (e
> as vamos mudar).
> Rafael Urretabizkaya, professor de Neuquen
>
> Acá me pongo a escribir con miedo, miedo a que
> mañana todo siga igual, miedo
> a que nos acallen, miedo a que estos hechos se
> olviden por otra gran primera
> plana, miedo a que épocas pasadas se estén
> apoderando de la actual,
> represión, corridas, muerte, palabras que están casi
> de moda.
> La diferencia es que los medios hablan, hasta
> cuando, hasta que ellos digan.
> Y “los argentinos somos derechos y humanos” cuando
> hay individuos que no
> conocen el significado de estas palabras.
> Matar a una persona está mal, pero parece que son
> derechos adquiridos en una
> época siniestra que sigue rondando en nuestra
> sociedad.
> Esta persona, sigue siendo un Maestro, porque aun
> con su muerte enseña,
> enseña a luchar por los derechos, enseña a luchar
> por una sociedad más
> justa, enseña a ser idealista, enseña y enseña en
> todo lugar y en todo
> momento, ¿no es esta la función de un maestro?
> Carlos nos hace pensar acerca de la idea de
> “resistencia” basada en tres
> conceptos: “esfera pública”, la escuela y el ámbito
> educativo todo debe ser
> espacio donde tengamos oportunidad de ejercer
> habilidades democráticas. Pero
> de qué habilidades democráticas podemos hablar
> cuando existen seres que le
> tienen miedo a esta palabra y creen que el pueblo no
> está maduro para
> participar activamente de esta manera.
> “Intelectuales transformadores”, cuando hay algo que
> no nos gusta, usar las
> vías de participación legal para modificarlas y
> Carlos lo entendió muy bien
> y en ello se le fue la vida, y ahora está en
> nosotros tomar la posta para
> que esta transformación logre tejer nuevamente las
> redes sociales de
> solidaridad y promoción mediante las cuales se
> lleguen a la emancipación y
> libertad de la persona porque, donde esta red falta
> se tejen otros tipos de
> redes como las de corrupción y violencia.
> Y por último “voz”, justo la que intentaron callar
> pero no se dieron cuenta
> que no era la voz de un solo hombre sino la voz de
> toda una sociedad cansada
> de injusticias.
> Y a medida que escribo, se me van despejando las
> dudas, los miedos, las
> preocupaciones, dándome respuestas y fundamentos del
> porqué soy docente y
> sentir que Carlos no murió en vano.
> Diego Amato, profesor de Química, provincia de
> Buenos Aires
>
>
> Otra vez el negro Buitre, mascota de criminales,
> desplegó sus alas.
> Otra vez las hienas de distinto color pelearán y
> tironearán por los restos
> de los que pelean, que hoy es un maestro, un
> docente, uno de los que quieren
> llevar y traer la palabra que debería hacernos
> mejores, que debería hacernos
> más humanos…
> Ironías del Destino, parece que aún no hacemos las
> cosas bien. Que esa
> palabra que nos debería hacer mejores no llega a
> todos los oídos y si llega,
> no nos hace mejores…
> Saldrán (otra vez) los oscuros búhos de la reacción
> a explicar lo
> inexplicable, a justificar lo injustificable, a
> mentir, a disculparse
> hipócritamente, a sollozar y sobre todo a proponer
> el olvido…
> Saldrán (otra vez) los pavos reales de vanguardias
> revolucionarias que
> también explican todo, siempre pero siempre explican
> todo y nos dirán,
> enardecidos con su plumaje desplegado ¿Vieron?
> ¿Vieron?…
> Saldrán moderados, progres, conservadores,
> liberales, populares,
> posmodernos…
> Todas las alimañas van a caminar sobre la tristeza,
> la infinita tristeza de
> Carlos, El Neuquino empujado desde el borde del
> Precipicio, ese docente que
> ya no nos puede acompañar en la pelea de todos los
> días por la palabra, esa
> palabra, esa palabra que lo empujó a la calle.
> Carlos debe tener una tristeza parecida a la nuestra
> porque los asesinados
> solo pueden estar tristes.
> El único que sonríe es el asesino. Y la cohorte de
> pusilánimes que lo rodea,
> lo adula, lo protege.
> Todas las alimañas, todos los miserables, todos los
> canallas saldrán a
> balbucear espasmos de podredumbre en los medios y
> gritarán hasta aturdirnos.
> Los Predadores estarán de fiesta, devorándose unos a
> otros.
> Los buenos, como los viejos Elefantes, se juntarán
> despacio, rabiosos,
> pacientes, sabios y sabrán que no volverá a ocurrir,
> que no lo van a
> permitir, que esto no va a quedar así…
> El Lunes suspendemos esa Palabra por la que murió,
> entre otros, esta vez
> Carlos, El Neuquino.
> Porque tenemos que pensar que pasa con esa Palabra.
> El Lunes no gritamos ni hablamos porque la muerte
> nos sume por un momento en
> un silencio imprescindible.
> Porque el Silencio grita y aturde.
> Porque estamos rabiosos, llorosos, impotentes…
> Pero no siempre estaremos así… No siempre.
>
> Carlos Melone. Claudio Luraghi. Gabriel Scillama.
> Alejandro Carpiniello.
> Marcelo Berias. Cátedra de Política Educativa.
> Carrera de Ciencias de la
> Educación. Facultad de Ciencias Sociales.
> Universidad Nacional de Lomas de
> Zamora
>
> Cuando decimos con Galeano que no queremos una vida
> indolora no nos
> referimos a este dolor. Ya han caído muchos, hemos
> sufrido, llorado, nos
> hemos caído, nos han pisado, pero seguimos en la
> lucha. Llevamos la dignidad
> en alto, porque somos docentes. Un docente digno es
> aquél que trabaja por un
> mundo mejor, por eso hoy estamos de duelo y nos
> movilizamos…
>
> “Tenemos la alegría de nuestros dolores,
> porque no nos interesa la vida indolora
> que la civilización del consumo vende en los
> supermercados;
> tenemos la alegría de nuestros errores,
> tropezones que prueban la pasión de andar
> y el amor al camino:
> y tenemos la alegría de nuestras derrotas,
> porque la lucha por la justicia y la belleza
> vale la pena también cuando se pierde”
> Eduardo Galeano
> Marisa Bolaña, docente
>
>
> Estamos todos indignados.
> Estamos todos consternados.
> Estamos todos podridos, cansados, amargados.
> Por el accionar de los irracionales.
> Pero lo que no saben es que;
> Estamos todos unidos.
> Estamos todos abrazados.
> Estamos todos decididos.
> Estamos todos preparados.
> Estamos todos pensando.
> Estamos todos activos.
> Lo que no saben es que estamos.
> Vamos todos a la marcha, para seguir ESTANDO.
> Walter Pérez, profesor de Polimodal, Florencio
> Varela
>
> Nos asesinaron a un docente. Nos trataron de
> asesinar un poco a
> todos. Aprendimos muy rápido en estos años que si
> tiembla la bolsa en
> Malasia
> se produce una hecatombe en otra parte del globo, no
> nos olvidemos que si
> algo le sucede a un ser humano en particular,
> también eso hiere a todos
> nosotros. Los docentes trabajamos siempre con la
> vida, con el pasado, el
> presente y el futuro, nunca con la muerte, el
> asesinato, la mentira o la
> podredumbre, nuestra tarea, profesión o como quieran
> es
> formar, instruir, transmitir, enseñar a observar el
> mundo, entender cómo
> podemos vivir mejor en este mundo difícil, injusto e
> inestable. Más allá de
> las teorías de cada docente, mantenemos el sistema
> educativo en pie gracias
> a
> que todas las mañanas nos levantamos y estamos
> cuando toca la campana o el
> timbre parados al lado de las aulas junto a nuestros
> alumnos. Enseñamos,
> como
> podemos y como nos sale, a enfrentar la vida con
> alegría, esperanza,
> pensando
> que todavía podemos conseguir un mundo mejor,
> estamos convencidos que
> podemos
> lograr mejoras sustanciales en la sociedad si no no
> tendría razón de ser
> nuestra tarea. El dolor y la indignación nos invade,
> pensamos en los alumnos
> de Neuquén que de tan jovencitos se enfrentan tan
> duramente con el crimen y
> la injusticia, que seguro se mirarán desconcertados
> cuando vuelvan a las
> aulas y les falte un docente porque fue
> traicioneramente asesinado por
> reclamar, dentro de las normas, un mundo mejor. El
> martes volveremos a las
> aulas cambiados, con otro golpe más pero seguiremos
> junto a nuestros alumnos
> creyendo que podemos cambiar muchas cosas.
>
> Ernesto César Cappelletti, profesor en Historia,
> Florencio Varela
>
>
> Soy mujer.
> Trabajo de profesora, pero soy estudiante.
> En una de mis últimas clases, tuve que mirar un
> corto sobre políticas
> educativas en América latina.
> Cuando terminó la proyección, necesité salir.
> Todas las palabras, no estaban.
> Bajé muchas escaleras, y cada escalón hacia abajo:
> tenía silencio.
> Era familiar y cercano. En Neuquén están cortando la
> ruta.
> Yo bajo escaleras.
> Hoy, puedo decir un poquito, por escrito.
> Llegan a mi banco de estudiante: palabras “ellos
> están allí abajo, lo
> sienten con más violencia”!” Los aplastan con más
> violencia, todo lo sienten
> más fuerte, están allí, abajo”-
> Sus manos…
> ” Hablaron también”, para graficar el aplastamiento
> que ellos sentían.
>
> También estoy abajo. Ahora.
> Bajé escaleras, llenas de silencio, ¿el mismo que
> plantean algunas
> academias, esos silencios que movilizan?
> No, no es el mismo silencio, es otro.
> Comenzó bajando escaleras con “un granito de arena”.
>
> Continua.
> En casa,
> Bajando mal la escalera de la terraza.
> Buscando estrellas en cielo.
> Pesado,.
> Con olor a Santa Fe.
> Tucumán.
> Entre Ríos.
> El agua, en silencio, sube, tapa las casas y a las
> personas.
> Yo, bajo escaleras.
> Caí al suelo y el dolor es insoportable, es más,
> No puedo caminar.
> Duele mucho caminar.
> Duele.
> Alicia Senra, profesora de Pedagogía, Florencio
> Varela
>
> La historia se repite. Murió un docente, murió un
> luchador, uno de los
> mejores. Se repite porque mueren los que se juegan
> por los demás. Se repite
> porque matan los que siempre lo hacen: la policía
> mata materialmente, el
> poder político ideológicamente. Sobisch es
> responsable. ¿Y Kirchner? ¿No
> tiene nada que ver? ¿Él es el “bueno de la película”
> y los malos son lo
> gobernadores “feudales”? Todos, Gobierno Nacional y
> gobiernos provinciales
> acordaron ponerle un techo de 1040 pesos al salario
> docente. Todos pagan en
> negro, todos vaciaron el concepto de sueldo básico
> convirtiendo a la escala
> salarial docente en una fantasía, todos juntos
> destruyeron los derechos del
> pueblo, la educación pública agoniza en todo el
> país. Muchas provincias
> iniciaron el ciclo lectivo con conflicto, incluyendo
> a Santa Cruz, donde
> para reprimir al paro docente las escuelas fueron
> ocupadas por Gendarmería.
> El gobierno de Sobisch no vacila en dar órdenes
> bravas a su policía llena de
> asesinos, el gobernante es experto y sabe cuáles son
> las consecuencias de
> esas órdenes, justamente quiere aleccionar al pueblo
> reprimiendo la protesta
> para que nadie más proteste. Pero el Gobierno
> Nacional no vaciló durante
> todos estos años, siguió criminalizando la protesta,
> no amnistió a los miles
> de procesados por luchar (muchos de ellos lucharon
> contra el menemismo) y el
> “bueno” del Ministro Aníbal Fernández se regodeaba
> de perseguir piqueteros
> con el Código Penal en la mano. ¿Podemos creerles?
> Es cierto, se ocupan de
> los Derechos Humanos, y han avanzado en medidas
> reparatorias de la barbarie
> del Genocidio de la dictadura militar, pero los
> Derechos Humanos deben
> ejercerse en todos los tiempos y hoy, son violados
> por la policía de cada
> jurisdicción reprimiendo la protesta y la pobreza.
> También viola los
> Derechos Humanos la política socioeconómica del
> Gobierno Nacional y de los
> Gobiernos Provinciales, que lejos de redistribuir la
> riqueza y la “bonanza”
> económica de la que hablan, profundiza al extremo
> las desigualdades
> sociales. Es fundamental e importantísimo que
> marchemos en todo el país por
> el compañero muerto Carlos Fuentealba, que exijamos
> juicio y castigo a los
> culpables y también es bueno que hagamos memoria.
> ¿Por qué la dirigencia de
> la CTERA llega tarde? ¿Por qué se hacía la
> “distraída” mientras más de seis
> provincias estaban en conflicto desde marzo? ¿Por
> qué aislaron las luchas
> provinciales? ¿Por qué nunca apoyan a los que luchan
> con más fuerza como los
> docentes de Neuquén? ¿Por qué no son independientes
> del Gobierno Nacional?
> ¿Por qué apoyan las leyes de Filmus como si el
> Gobierno Nacional y la CTERA
> fueran una misma cosa? ¿Acaso no creen en el
> principio de independencia
> sindical? ¿Por qué la CTA igual que CTERA sale
> recién ahora que hay un
> compañero muerto? ¿Por qué se “sienta” la CTA junto
> a la CGT traidora que va
> a hacer un paro de una hora solamente como para
> “quedar bien”? ¿Por qué el
> límite es la muerte? ¿Acaso no sería bueno poner el
> límite antes de la
> muerte? ¿Por qué no apoyaron a los docentes de
> Neuquén, Santa Cruz y Salta
> antes? ¿Qué hubiera pasado si la CTERA hubiera
> unificado las luchas
> provinciales en marzo con un Plan de Lucha Nacional?
> ¿Hubieran tenido que
> exponerse así en la ruta los compañeros docentes de
> Neuquén si hubieran
> tenido más apoyo? ¿Por qué la conducción provincial
> de UnTER no apoyó a los
> docentes de Neuquén? ¿Por qué “congeló” el paro?
> ¿Acaso no hubiera sido
> distinto si Río Negro y Neuquén peleaban juntas? Es
> verdad, la
> responsabilidad es de los gobernantes corruptos,
> neoliberales, hambreadores
> del pueblo y mentores de violencia. Pero con decir
> esto no basta. La
> historia se repite, los gobernantes siguen
> hambreando y matando. Las mismas
> dirigencias siguen llegando tarde. Mientras tanto,
> mueren nuestros mejores
> hermanos.
> Marina Schifrin, docente. Bariloche.


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