Brasil: Lula rechaza mas modificaciones a la reforma, trabajadores aumentaran las movilizaciones y oficialistas las emprenden a golpes contra criticos

19.Jul.03    Análisis y Noticias

Los empleados públicos brasileños, en huelga por la reforma del régimen de jubilaciones impulsada por el presidente del país, Luiz Inácio Lula da Silva, rechazaron ayer la última propuesta del gobierno y los principales sindicatos del sector decidieron radicalizar la protesta.
“Las modificaciones de Lula a la reforma están lejos de lo que queremos”, dijo el director de la Confederación Nacional de las Entidades de los Trabajadores Públicos, José Domingues Godoi Filho. El líder indicó que la huelga, que ayer completó diez días, se prolongará indefinidamente por la “intransigencia” del gobierno.
El director de la Unión Nacional de Auditores Fiscales, Hélio Berti, destacó que “hasta ahora no se permite a los públicos negociar con el gobierno” los puntos que rechazan. El movimiento impulsado por los escalafones más altos de los trabajadores pide el aplazamiento de la discusión en el Congreso del proyecto de reestructuración del sistema de previsión social brasileño.
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou aos aliados no Congresso que não pretende mais ceder na reforma da Previdência nem negociar qualquer outro ponto considerado essencial para o equilíbrio do sistema previdenciário. O recado do presidente, de que o governo chegou no limite das negociações, repetido ontem por ministros e líderes petistas, é uma tentativa de acalmar os ânimos na própria base governista.
Líderes e dirigentes de partidos aliados reiteraram que estão insatisfeitos com o relatório apresentado quinta-feira pelo deputado José Pimentel (PT-CE) e vão tentar modificá-lo. O PMDB, por exemplo, anunciou em nota da liderança do partido, que vai propor emendas para alterar o cálculo das pensões de viúvas de servidores.
“O governo deu seu limite para negociação. É uma posição do presidente Lula e dos governadores. O governo foi até onde podia ir”, afirmou o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, ao Estado. O Palácio do Planalto admite apenas mudanças de redação ou pequenos ajustes, mas nenhuma alteração substancial no texto do relator.

Uma tentativa de protesto contra a reforma da Previdência em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC terminou ontem em pancadaria. À espera do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, que participou do 4.º Congresso dos Metalúrgicos do ABC, integrantes do sindicato impediram funcionários da Justiça, que estão em greve, de abrirem faixas de protesto contra a reforma.
Diante da insistência dos manifestantes, alguns dos sindicalistas atacaram com socos e pontapés o funcionário da Justiça Federal Antônio Carlos Correia que ficou gravemente ferido. Policiais militares, que faziam o policiamento em torno do prédio, separaram os dois grupos, pondo fim à briga. O servidor ferido foi transferido para um hospital nas proximidades do sindicato.