Desalojo de Sonho Real causa dos muertes. En portugués y castellano. Nueva gracia de Lula, el izquierdista…

17.Feb.05    Análisis y Noticias

Violenta reintegração de posse em Goiânia

Uma grande operação da polícia militar com 2.500
homens teve início na
manhã de hoje (quarta-feira, dia 16 de fevereiro)
para a reintegração de
posse da ocupação Sonho Real em Goiânia. Duas
pessoas morreram, 800
pessoas foram presas e muitas estão feridas. O
diretor do hospital de
urgencias de Goiânia, Dr. Luciano Sardinha
confirmou a morte das duas
pessoas e disse que três outras estão em cirurgia
em estado grave. Entre
os presos, encontram-se dois voluntários do
Centro de Mídia
Independente, um de Goiânia e outro de Nova
Iorque.

A ocupação começou em maio de 2004 numa área que
estava abandonada há
anos e rapidamente agregou cerca de 3 mil
famílias. Em janeiro, a
justiça ordenou a reintegração de posse da área e
desde então a polícia
intensificou os ataques e ameaças à ocupação. No
dia 11 de fevereiro, a
polícia atacou a ocupação com bombas de gás e de
efeito moral e disparou
balas de borracha. Uma criança saiu ferida. No
dia 15 de fevereiro, em
novo ataque, a polícia novamente atirou bombas e
disparou com armas
convencionais. Duas pessoas ficaram feridas.

Após pressão de movimentos sociais e grupos de
direitos humanos, o
governador de Goiás, Marconi Perillo se
comprometeu a não usar violência
na reintegração de posse. Com a reintegração de
posse e a morte
confirmada de duas pessoas, o governador mostrou
que não tem palavra.

Você pode pressionar as autoridades para a
libertação dos presos e para
a apuração rigorosa dos assassinatos, contatando:

Governador do estado de Goiás
Marconi Ferreira Perillo Júnior
Telefone (62) 213-1456 r. 231
Fax (62) 213-1479 ou 213-1481
E-mail: governador@palacio.go.gov.br

Secretário de Segurança Pública
Jonathas Silva
Telefone (62) 265-1000 ou 265-1050
Fax (62) 265-1001 ou 265-1002
E-mail: Isabela@go.gov.br

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backunin@bol.com.br
Proponho uma reflexão: não basta fazer ato contra
o governo,
isoladamente, é preciso desmascarar o poder
judiciário que lava sua
balança no sangue dos explorados e trata relações
sociais como mera
relação contratual. que dá maior peso ao direito
á própriedade do que ao
direito à vida, pois para fazer cumprir mandado
judicial de reintegração
permite e efetivação autoriza o uso da força
armada contra os
trabalhadores, posseiros e descamisados e, em
contra partida, assim não
atua quando são as empresas ou famílias ricas que
se apropriam de terras
devolutas ou pertencentes ao Estado, em área
depreservação permanente.

A responsabilidade dessas mortes é, também, do
poder judiciário
juntamente com o poder autorizante da ação.

Não se pode mais calar diante do judiciário, sob
pena de se continuar a
ver a dureza da lei continuar cair duramente
sobre a vida da classe
dominada.

gostaria de propor um debate nacional sobre isso
e atos de protestos nas
portas do judiciário brasileiro contra essa sua
maneira de tratar
questões sociais como mera relação civil e penal.

clayton rodrigues
backunin@bol.com.br

Masacre en Goiânia (Br): muertos, heridos, detenidos (entre ellos 2 voluntarios de Indy)
por gato de Uruguay (traducción de CMI Brasil) Wednesday February 16, 2005 at 07:04 PM

El inicio del desalojo violento por parte de la policía militar de la más grande ocupación de Goiânia (Brasil), Sonho Real, ya ha dejado muertos, heridos y detenidos (entre estos últimos dos compañeros de CMI Goiânia).

La policía militar de Goiás inició esta mañana del miércoles, 16/02, la mega operación de reintegración de propiedad en la ocupación de Sonho Real. Son cerca de 2.500 hombres que iniciaron de forma violenta la desocupación. Por lo menos 10 personas fueron llevadas al hospital y ya fueron confirmadas dos muertes.

Hubo más de 800 detenciones, dentro de ellas la de dos voluntarios de Indymedia que cubrían la ocupación.

La acción fue realizada a pesar de innúmeros pedidos de entidades de derechos humanos, parlamentarios goianos y sectores de las iglesias católicas y evangélicas. El propio gobernador, Marconi Perillo, garantizó que la policía militar no invadiría el lugar.

En la madrugada del lunes al martes, día 15/02, la policía militar nuevamente atacó la ocupación de Sonho Real, en el Parque Oeste Industrial en Goiânia.

Además de bombas de gas lacrimógeno y de efecto moral, fueron usadas por los policías balas de plomo de grueso calibre. Los ocupanes respondieron a la agresión con sus precrias armas de defensa. Dos moradores y un policía fueron heridos y atendidos en el Hospital de Urgências.

Más de 3.000 familias están viviendo en la ocupación de Sonho Real. Varias barricadas fueron levantadas en las entradas y hay una enorme determinación de resistir la acción de desocupación.

La prensa corporativa de Goiânia viene callándose frente a estos abusos y ha llevado a cabo una enorme campaña de criminalización del movimiento por la vivienda. El poder judicial presiona públicamente a la Secretaría de Segurança Pública y a la policía militar para cumplir la orden de reintegro de las propiedades. Según el comando de la policía, 2.000 hombres están siendo movilizados.

Estamos frente a una inminente masacre. Frente a esta situación de emergencia, CMI Goiânia solicita a todas las entidades de derechos humanos que vuelvan sus ojos hacia Goiás y presionen al poder público local y federal para buscar una salida pacífica al conflicto.