Oposición de izquierda derrota a la lista del PT en el Sindicato Previdenciario de Sao Paulo

16.Dic.05    Análisis y Noticias

Burocracia petista sai derrotada na eleição sindical dos previdenciários de São Paulo

Vence a oposição classista com 56% dos votos válidos!

Vence a unidade popular!

Kmaradas: A vitória da chapa 2 na eleição do Sindicato dos Previdenciários de São Paulo é significativa. Embora seja um sindicato pequeno, essa vitória demonstra que é possível vencer a burocracia petista governista quando os lutadores fazem a unidade.

Estão de parabéns dos kmaradas do P-SOL, estão de parabéns os kmaradas da Frente de Esquerda Socialista (FES), estão de parabéns os kmaradas do PCB que muito têm avançado em suas posições no último período, estão de parabéns os independentes classistas, assim como estão de parabéns os companheiros do PSTU que, talvez aprendendo com os erros das últimas eleições sindicais, onde o sectarismo levou a derrotas diante da burocracia, desta vez aceitaram fazer unidade com outras organizações classistas de oposição aos burocratas do novo petebismo lulista.

Mas a luta não terminou. Ela é ininterrupta. É preciso construir a participação da base para combater os vícios da burocratização. O vírus da burocratização sobrevive na falta de oxigênio provocada pela falta de participação da base na vida sindical.

Saudações revolucionárias comunistas a todos!

Ousar lutar, ousar vencer!

Pela construção da unidade popular!

C Tavares (bancário de Sampa, sem partido)

A seguir os textos dos kmaradas do P-SOL noticiando a vitória:

“Caros camaradas,

Segue informe na forma de matéria assinada pela Junia sobre a eleição do Sindicato dos Previdenciários de São Paulo

Solicito a mais ampla, geral e irrestrita divulgação desse material.

É para fazermos uma grande agitação e propaganda nacional dessa vitória e da unidade da esquerda conquistada.

Divulguem em sites e listas do partido, do movimento, sindicatos, etc, reproduzam onde for possível e etc.

Abraços a todos,

Tostão”

“Esquerda unida derrota governistas na eleição do Sinsprev SP

Terminou no dia 12 (de dezembro 2005) a apuração dos votos da eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Previdenciários do Estado de São Paulo. A eleição foi realizada entre os dias 5 e 8 de dezembro.

O resultado foi o seguinte:

Chapa 1 (2.826 votos)

Chapa 2 (2.228 votos)

A Chapa 1 era composta por militantes do PSOL, militantes da Frente de Esquerda Socialista, militantes do PSTU e um grupo de ativistas independentes. Além disso, a Chapa 1 foi apoiada por todas as forças da esquerda cutista, pela Conlutas, por vários coletivos militantes dos movimentos populares e pelo PCB.

A Chapa 2 era composta pelos setores da categoria identificados com a defesa do governo: a Articulação Sindical e pelo grupo de sindicalistas identificados com o mandato do deputado Luis Eduardo Grennhalg.

Um novo momento nas eleições sindicais

A eleição foi disputadíssima, marcada por uma nova situação nas eleições sindicais da categoria e do setor público de maneira geral, pois os setores governistas jogaram pesadíssimo para tentar derrotar, na base do vale tudo, o sindicalismo combativo e anti-governista. Por isso, a eleição no Sinsprev SP extrapolou a simples disputa sindical.

A luta foi também contra o governo que atuou nessa disputa com métodos de aparelho de Estado. Exemplos não faltaram: houve escuta telefônica no comitê de campanha da Chapa 1; ameaça, intimidação e exoneração de funcionários de carreira que são ligados a Chapa da esquerda e tinham cargos de chefia nos postos do INSS. Para não falar de uma utilização impressionante de recursos financeiros e de “seguranças”. Somente nos dias de apuração dos votos havia 60 bate-paus contratados pela chapa pró-governo, que tinham o objetivo de intimidar o processo e ameaçar a própria apuração.

Marcada para ser iniciada no dia 9, a apuração dos votos só se efetivou no dia 12. Foram três longos dias de mobilização e campanha nacional para garantir que as urnas fossem abertas e prevalecesse a decisão e a vontade da categoria.

Como a disputa foi muito acirrada, pendia mais a favor para a Chapa da esquerda combativa e que nem toda a intimidação utilizada era garantia de vitória para os governistas, os impasses na abertura das urnas foram grandes.

Dessa forma, a política dos setores governistas, que conseguiram acabar com a proporcionalidade na direção da entidade no último Congresso da categoria, com o objetivo de excluir a esquerda da direção do Sindicato, voltou-se contra ela mesmo.

Unidade da esquerda garantiu vitória

Mas no final da apuração e confirmada a vitória da Chapa 1, e por uma diferença expressiva, uma festa muito bonita tomou conta da quadra dos bancários, com todos os setores da esquerda combativa e socialista presentes e unidos.

Foi a vitória da chapa que representava a resistência dos trabalhadores do setor público às políticas neoliberais do governo Lula (a reforma previdenciária, o arrocho salarial), resistência que se expressou em três greves nacionais dos trabalhadores previdenciários em três anos de governo.

É preciso também registrar e agradecer o apoio e empenho militante dos mais diversos setores combativos da esquerda, de dezenas e dezenas de militantes que foram fundamentais para a construção dessa vitória.

Dessa eleição podemos observar duas importantes constatações: o governo e seus apoiadores nos movimentos sociais não vão medir esforços para derrotar todas as forças e setores da classe trabalhadora que resistem à sua política. O objetivo do governo e seus apoiadores será o de aparelhar ainda mais os movimentos sociais e no caso do movimento sindical, tentar transformar os sindicatos em meras sub-delegacias do ministério do Trabalho.

De outro lado, e mais importante, quando a esquerda combativa se une pode resistir e derrotar as forças governistas, derrotar os seus métodos truculentos de atuação (que se assemelham cada vez mais aos métodos da Força Sindical) e afirmar pólos de resistência política na defesa dos direitos da classe trabalhadora.

A ampla unidade conquistada nessas eleições, a capacidade demonstrada em saber conviver com as diferentes visões e tradições no campo combativo foi indispensável para se conseguir essa vitória. E esse tem que ser o esforço daqui para a frente em todos os processos, políticos e sindicais.

A lição é clara: a esquerda unida pode derrotar o governismo neoliberal e neopeleguismo no movimento sindical e constituir-se em um pólo de nova alternativa de direção política combativa.

Junia da Silva Gouvêa”

Convite

Participe da posse da nova diretoria do Sinsprev/SP

Na próxima 6ª feira, dia 16, às 18 horas, tomará posse a nova diretoria eleita para o Sindicato dos Previdenciários de SP.

Convidamos todos as companheiras e companheiros do movimento sindical combativo, os militantes e organizações da esquerda socialista brasileira, que tanta solidariedade nos deram nessa batalha, para participar desse importante ato.

Marque na sua agenda:

Data : dia 16, 6ª feira;

Hora: 18 horas;

Local: Sede do Sindicato; Rua Senador Felício dos Santos, 404 – Aclimação – São Paulo.