Estatuto del Primer Comando Capital, que ha realizado los ataques en Sao Paulo

16.May.06    Análisis y Noticias

Estatuto do PCC

Íntegra do estatuto do PCC

1. Lealdade, respeito, e solidariedade acima de tudo ao Partido

2. A Luta pela liberdade, justiça e paz

3. A união da Luta contra as injustiças e a opressão dentro das prisões

4. A contribuição daqueles que estão em Liberdade com os irmãos dentro da prisão através de advogados, dinheiro, ajuda aos familiares e ação de resgate

5. O respeito e a solidariedade a todos os membros do Partido, para que não haja conflitos internos, porque aquele que causar conflito interno dentro do Partido, tentando dividir a irmandade será excluído e repudiado do Partido.

6. Jamais usar o Partido para resolver conflitos pessoais, contra pessoas de fora. Porque o ideal do Partido está acima de conflitos pessoais. Mas o Partido estará sempre Leal e solidário à todos os seus integrantes para que não venham a sofrerem nenhuma desigualdade ou injustiça em conflitos externos.

7. Aquele que estiver em Liberdade “bem estruturado” mas esquecer de contribuir com os irmãos que estão na cadeia, serão condenados à morte sem perdão

8. Os integrantes do Partido tem que dar bom exemplo à serem seguidos e por isso o Partido não admite que haja assalto, estupro e extorsão dentro do Sistema.

9. O partido não admite mentiras, traição, inveja, cobiça, calúnia, egoísmo, interesse pessoal, mas sim: a verdade, a fidelidade, a hombridade, solidariedade e o interesse como ao Bem de todos, porque somos um por todos e todos por um.

10, Todo integrante tem que respeitar a ordem e a disciplina do Partido. Cada um vai receber de acôrdo com aquilo que fez por merecer. A opinião de Todos será ouvida e respeitada, mas a decisão final será dos fundadores do Partido.

11. O Primeiro Comando da Capital PCC fundado no ano de 1993, numa luta descomunal e incansável contra a opressão e as injustiças do Campo de concentração “anexo” à Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, tem como tema absoluto a “Liberdade, a Justiça e Paz”.

12. O partido não admite rivalidades internas, disputa do poder na Liderança do Comando, pois cada integrante do Comando sabe a função que lhe compete de acordo com sua capacidade para exercê-la.

13. Temos que permanecer unidos e organizados para evitarmos que ocorra novamente um massacre semelhante ou pior ao ocorrido na Casa de Detenção em 02 de outubro de 1992, onde 11 presos foram covardemente assassinados, massacre este que jamais será esquecido na consciência da sociedade brasileira. Porque nós do Comando vamos mudar a prática carcerária, desumana, cheia de injustiças, opressão, torturas, massacres nas prisões.

14. A prioridade do Comando no montante é pressionar o Governador do Estado à desativar aquele Campo de Concentração ” anexo” à Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, de onde surgiu a semente e as raízes do comando, no meio de tantas lutas inglórias e a tantos sofrimentos atrozes.

15. Partindo do Comando Central da Capital do KG do Estado, as diretrizes de ações organizadas simultâneas em todos os estabelecimentos penais do Estado, numa guerra sem trégua, sem fronteira, até a vitória final.

16. O importante de tudo é que ninguém nos deterá nesta luta porque a semente do Comando se espalhou por todos os Sistemas Penitenciários do estado e conseguimos nos estruturar também do lado de fora, com muitos sacrifícios e muitas perdas irreparáveis, mas nos consolidamos à nível estadual e à médio e longo prazo nos consolidaremos à nível nacional. Em coligação com o Comando Vermelho - CV e PCC iremos revolucionar o país dentro das prisões e nosso braço armado será o Terror “dos Poderosos” opressores e tiranos que usam o Anexo de Taubaté e o Bangú I do Rio de Janeiro como instrumento de vingança da sociedade na fabricação de monstros.

Conhecemos nossa força e a força de nossos inimigos Poderosos, mas estamos preparados, unidos e um povo unido jamais será vencido.

LIBERDADE! JUSTIÇA! E PAZ!

O Quartel General do PCC, Primeiro Comando da Capital, em coligação com Comando Vermelho CV

UNIDOS VENCEREMOS

Conozca cómo funcionan las cárceles más peligrosas de Brasil

Los presidios de San Pablo están controlados por al menos 12 organizaciones criminales, que deciden quién “tiene derechos” y quién no dentro de cada centro. Ya son más de 80 los muertos por la ola de violencia en ese estado brasileño. Lula evalúa la intervención federal

De hecho, el sacerdote Valdir Joao, coordinador de la Pastoral Carcelaria de la Iglesia católica, atribuyó la actual ola de ataques a policías y autobuses en Sao Paulo, que ha dejado al menos 81 muertos desde el viernes pasado, a un pulso de fuerzas entre esas mafias carcelarias y las autoridades del estado más rico y poblado de Brasil.

Según las autoridades, los ataques y las rebeliones simultáneas en varias cárceles fueron ordenados por los cabecillas de la organización criminal conocida como Primer Comando de la Capital (PCC), que controla la mayoría de los presidios de Sao Paulo, en represalia por el traslado de 765 de sus miembros a penales de máxima seguridad.

“Queremos dejar claro que lo que está ocurriendo hoy es un lucha entre el crimen organizado y el gobierno regional”, afirmó el sacerdote en declaraciones a la estatal Agencia Brasil.

La Pastoral Carcelaria, una organización vinculada al episcopado y que ofrece ayuda espiritual, social y legal a los presos, cuenta con 1.400 agentes en Sao Paulo.

Según Joao, los sacerdotes y agentes de la Pastoral que actúan en las cárceles de Sao Paulo tienen que solicitar autorización a los jefes de esas mafias para poder realizar su trabajo.

“Infelizmente en muchos presidios del estado de Sao Paulo, yo diría que en la mayoría, para poder entrar a un patio o a un lugar para conversar con un preso tenemos que pedir autorización a quien comanda en el local (el jefe de la mafia)”, afirmó el sacerdote.

Según el religioso, ese dominio de las organizaciones criminales es generalizado en todo el sistema carcelario del estado.
De acuerdo con Joao, el Primer Comando de la Capital no es la única mafia carcelaria que actúa en Sao Paulo.

“Existen varias facciones. El PCC es la más fuerte pero no la única. También existen el Comando Revolucionario Brasileño del Crimen, los Amigos de los Amigos y la Secta Satánica. Nos consta que en total son 12 organizaciones en todo el estado”, afirmó.

El sacerdote denunció que esas organizaciones aprovechan el espacio institucional dejado vacío por el Estado por su ausencia de políticas carcelarias adecuadas.

“Existe un grave hacinamiento en los presidios. La mayoría de los presos es pobre y no tiene condiciones para contratar un abogado. El crimen organizado ocupa el espacio del Estado y les da lo que necesitan”, agregó.

Según el último balance oficial, la ofensiva criminal que azota a Sao Paulo ha dejado desde el viernes 81 muertos, 39 de ellos miembros de los cuerpos de seguridad y 38 delincuentes.

Los 180 ataques también han dejado 49 heridos y 80 autobuses y 13 agencias bancarias incendiados, mientras que 91 sospechosos de participar en la ofensiva criminal han sido detenidos.

De los 83 motines registrados desde el viernes en las cárceles paulistas, 20 continúan, y los presos tienen en su poder a un total de 82 rehenes.